in vino V.E.R.I.T.A.S.

Terezinha
Composição: Chico Buarque

O primeiro me chegou

Como quem vem do florista

Trouxe um bicho de pelúcia

Trouxe um broche de ametista

Me contou suas viagens

E as vantagens que ele tinha

Me mostrou o seu relógio

Me chamava de rainha

Me encontrou tão desarmada

Que tocou meu coração

Mas não me negava nada

E, assustada, eu disse não

O segundo me chegou

Como quem chega do bar

Trouxe um litro de aguardente

Tão amarga de tragar

Indagou o meu passado

E cheirou minha comida

Vasculhou minha gaveta

Me chamava de perdida

Me encontrou tão desarmada

Que arranhou meu coração

Mas não me entregava nada

E, assustada, eu disse não

O maior desafio da mulher contemporânea é SER MULHER. Antigamente, ser mulher estava em duas categorias diferentes. Categoria 01: mulher do lar - a esposa, a casa e os filhos.Categoria o2 : mulher da rua - a amante, a aventura e o sexo (prazeirosamente realizado). Não era exigido da mulher categoria 01 as "atividades" da mulher da categoria 02 - e vice versa. Hoje em dia, PUTA QUE PARIU! Não há mais essas categorias distintas e somos obrigadas a ser a : amante + companheira + mãe + dona de casa + profissional + intectual + alguma coisa a mais que te faça ser surpreendente e original. Ufa! Que canseira!!! Não é mole não!!! A revolução sexual só deixou o mundo mais machista. Pergunta se a carga para os homens pesou? De forma alguma. Hoje eles nem se dão ao trabalho de se dividir entre a categoria 01 e 02 - eles tem tudo a mão em uma única mulher, ou melhor, entre inúmeras mulheres MARAVILHOSAS que se oferecem e competem entre si para ter ao seu lado o seu MACHO. Ontologico: não sei o porquê, mas precisamos de um macho do lado! E como precisamos... Os homens estão na verdade cada vez piores. Mais feios, mais desleixados, mais ignorantes, menos másculos, mais pobres etc. E a culpa é nossa: da mulher! Lei da oferta e da procura....

A revista Veja desta semana trouxe um encarte sobre nós muheres: O que sobrou do feminismo! Vários temas, várias discussões, vários pontos de vista - interessante sem dúvida! Dei apenas uma "passada d'olhos"... Não tenho paciência para ler sobre tudo - nem concentração admito.

Diante dessa enxurrada de informações, veio-me a lembrança a musica de Chico, na voz de Bethania e imortalizada na tela pelos Os Trapalhões - quem se lembra disso? Magnifico! E essa é a verdadeira essência da MULHER enquanto MULHER, ser apenas MULHER... Teoricamente é só isso que queremos, mas, na prática não o é... Hoje mesmo, eu estava falando com uma grande amiga, a minha melhor conselheira nos últimos tempos e ela soltou: "Eu só queria ser a amante." MENTIRA!!! Não queremos não - queremos ser TUDO e por isso mesmo não conseguimos ser NADA. Ela morreu de rir e concordou.

Está na hora de revermos os nossos conceitos - concordam? Quais são as nossas prioridades? Qual é o nosso objetivo? E, o mais importante: quem somos nós?

Acho que já encontrei algumas respostas, acho que tenho mudado de comportamento e indo atrás da minha essência... Mas "Ainda é cedo, amor / Mal começastes a conhecer a VIDA."

E para a vida estou me jogando... para cedo ou tarde eu descobrir as REAIS prioridades das minhas várias faces de mulher!

Apenas o ínicio de mais um pensamento - sem muitas conclusões. Não tenho pressa!

por Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.

Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza.

Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor.

Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.

Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.

E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.

Quem é capaz de definir os limites entre a realidade e a irrealidade (ou virtualidade) ?

Limites são linhas imaginárias ditadas por regras, conveções ou acordos - se são imaginárias não existem e se são ditadas por regras, convenções e acordos são humanas e logo, sujeitas a erros ou aproximações.

Diante disso, sinto-me muito a vontade para dizer que o meu sentimento de hoje e de ontem são ambos reais, embora não estejam delimitados pela velha opinião formada sobre realidade e virtualidade emocional. Não posso e jamais aceitarei críticas ou "conselhos" que me digam que eu não vivi na realidade. Impossível concordarmos neste ponto de vista.

Chegamos ao limite... Limite no sentindo de FIM!!! Aliás, chegamos em vários limites!

Limite entre a razão e a emoção...

Limite entre o pensamento e a ação...

Limite entre o certo e o errado...

Limite entre o bem e o mal...

Chegamos ao limite (extremo) de um processo turbulento.

É hora de partir e repartir... Hora de estar ao meio, mas por inteiro. Tenho estranhado a minha tranquilidade. Eu pedi a Deus muita tranquilidade: perto do fim, no fim e depois do fim. Sim, serenidade e resignação - quem diria? Deus me deu. Até agora, não me debati, não esperneei, não desesperei - a tão comum implusividade foi freiada. Tanta serenidade me traz um certo desconforto. Eu não sou assim!!! Cadê meus gritos? sem som! Cadê meu choro? sem lágrimas! Cadê a minha luta? sem ação! Apenas resignação. E porque? Deixei de fazer birra e aceitei que o mundo não gira entorno do meu umbigo... Fazer birra, chorar, puxar meus cabelos, gritar, rolar no chão e sofrer só faz mal a mim mesma. Prometi que nunca mais eu saía do meu centro e hoje confirmei essa decisão: eu só quero ser feliz e eu vou ser feliz, aliás, eu sou feliz!

Inegável - eu mudei!

Só hoje tive forças para escrever. A resposta esperada chegou, a pessoa amada partiu (sem nunca ter chegado). E ai? Foi real? No meu ponto de vista REALISSIMO... O que senti ontem está aqui e o que sinto hoje está aqui...

Hoje, quarta-feira, dia 24/05/2006, as 15:30hrs eu fui ao cinema...

Objetivo?
Arejar a cabeça, ver gente, sair da frente desta odiada e amada máquina, fugir da ansiedade de uma resposta difícil mas necessária e ficar bem acompanhada de mim mesma... ah! E porque não assumir sem culpas? O objetivo maior foi diversão porque eu mereço ser feliz.

Filme?
Código da Vinci.

Por que Código da Vinci?
Porque está na moda – que patético! Mentira... Ou melhor: verdade não absoluta! Eu já tinha lido o livro e senti curiosidade de ver o filme. Ao contrário da maioria das pessoas, eu não amei o livro – simplesmente gostei. E gostei apenas por duas coisas: 1) ter-me feito questionar as velhas opiniões formadas sobre tudo e 2) por me proporcionar aquele maravilhoso “tour” pela Europa – Paris principalmente! Tentei ir na estréia, mas todas as seções (de 30 em 30 minutos) estavam esgotadas. Hoje, quarta-feira à tarde, as salas de cinema ainda continuavam bem cheias. Penso que o filme é melhor que o livro. O próprio enredo do livro, como bem definiu um amigo meu, já parecia um roteiro de filme. NEVERMIND!!! Enfim, não pretendo debater sobre as questões já tão debatidas e esgotadas: fé, lenda x realidade; sexualidade x divindade. Mesmo porque não tenho conhecimento para isso. Quero debater uma questão secundária no filme e principal na minha vida atual: A CULPA.

Culpa, s.f. ato ou omissão repreensível ou criminosa; crime.// Responsabilidade por algum ato ou omissão repreensível ou criminosa (...)// Causa (de mal ou dano). // (Teol.) Pecado, transgressão da lei religiosa. // (...) Acusação ou incriminação. F. Lat. Culpa
Dicionário Caldas Aulete

A personagem Silas, membro do Opus Dei, expressa bem a idéia de culpa. Para se redimir das culpas humanas diante da repreensão divina, Silas de autoflagela... A autoflagelação impressiona no filme e mais ainda no livro: ler palavra por palavra do ritual de autoflagelação de Silas nos choca e nos deixa indignados diante da “barbárie”...

Mas será que temos o direito de ficar chocados e indignados?

Calma! Eu não sou a favor de autoflagelação no sentido literal, mas, não nego a minha autoflagelação no sentido figurado. Oportunamente, tangenciando o próprio tema do filme, em uma passagem da Bíblia, ao defender Maria Madalena, Jesus disse: “Quem nunca pecou que atire a primeira pedra”.

O nosso “pecado” no caso é a autoflagelação. Como ficamos chocados e indignados se todos nós vivemos nos autoflagelando ao longo da vida?

O sentimento de culpa está associado às idéias de OMISSÃO E IRRESPONSABILIDADE. Sim, sentimos culpas quando somos omissos e irresponsáveis com o outro. Mas, apesar de horrível, esta nem é a pior parte: a pior parte da culpa está na REPREENSÃO do outro diante de nossas omissões e irresponsabilidades... Muitas vezes, para minimizarmos a dor deste sentimento, tendemos a suprir a nossa omissão e a irresponsabilidade com uma certa dose de masoquismo. Diante da culpa:
... nos maltratamos...
... nos privamos...
... nos perdemos...
... buscando o PERDÃO!

Antes de buscar perdão do outro pelas nossas irresponsabilidades e omissões, devemos dar o perdão a nós mesmos. Porque é tão difícil perdoarmos a nós mesmos? Por que é tão louvável sofrer? Queremos ser Cristos? Quanta pretensão!

O primeiro perdão deve partir de você para você.

Errar é humano, morrer na cruz é divino!

"Para falar ao vento bastam quatro palavras / Para falar ao coração são necessárias obras”.
(Padre Antonio Vieira)

"Não devemos dar demasiada atenção ao que os críticos dizem. Nunca foi erguida uma estátua em honra de um crítico."

(Sibelius)

Jamais pensei que iria escrever sobre Intrigas. Afinal, até essa semana eu nunca fui (que eu saiba) vítima de intrigas. Pelo menos de nenhuma suficientemente competetente. Eu até entendo uma pessoa fazer intriga. Eu mesma sou capaz de faze-la também, admito - para obter vantagem em alguma situação.

Mas, me digam... O que leva uma pessoa a fazer intrigas sem ganhar absolutamennte nada com isso??? Nada, pelo menos palpável! Na semana passada, tomei conhecimento de duas intrigas. Duas intrigas distintas de duas pessoas distintas (nem se conhecem) muito próximas a mim, com as quais eu mantenho relações diárias e "nobres": amizade e familiar. Pessoas que me conhecem há anos, pessoas que frequentam a minha casa, conhecem a minha familia, sabem alguns segredos, que me declaram amor e... pessoas que fazem intrigas??? É. Fazem intrigas!

Ainda não descobri o enredo oculto... Me sugeriram uma acariação, botar os pingos nos "is", esclarecer as coisas... Eu não quero! Eu não quero saber mais quem falou, o que falou, quando falo, onde falou, com quem falou... Hoje em dia, me importo muito menos com a opinião das pessoas sobre a minha vida pessoal. Apenas a opinião de meia dúzia (no máximo) de pessoas me interessa... Sei que não devo simplesmente ignorar o(s) fato(s), mas, não estou a fim de me desgastar ainda mais... aaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que preguiça!!! Se bobear, se eu correr atrás e fizer essa "acariação",ainda vão me jogar na cara (mais uma vez) que eu sou a louca da história . Então, a "louca" aqui decidiu "ficar de altas". E, vem cá... eu que sou louca, né???

ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!

Por outro lado, estou achando uma graça danada... É! Achando engraçado para caramba!!! Eu devo estar chamando a atenção ou incomodando demais, sei lá... As pessoas falam, invetam e exageram sempre para o mal, mas estão falando, inventando e exagerando sobre mim! ahahahahahahaha... Invetam situações para a minha vida: essa é a melhor parte. Essas pessoas, inventam passagens da minha vida que jamais aconteceram... Só que tais passagen são fortes e pesadas tranformando essas pessoas em IRRESPONSÁVEIS. Sim, irresposponsaveis, fofoqueiras, mexeriqueiras, mentirosas, invejosas, pequenas, limitadas... OW!!! Vá cuidar da sua vida - num deve ser nenhuma maravilha - senão não estaria tão preocuopada em "florear" a minha...

Não vou entrar em detalhes sobre qual foi o(s) enredo(s) da intriga(s). Primeiro, não quero me expor (chega de me expor); em segundo, não quero publicar isso na Internet e em terceiro, principalmente por não querer voltar ao passado já morto e sepultado!

Paixão cercada de todas as impossibilidades.

Passageiras?

Talvez não!

As vezes, como o poeta, passamos a agir de tal forma para que o tempo (o nosso tempo) se achasse pelo mundo, traduzindo: o mundo dá voltas e o destino vai nos colocar frente a frente num momento mais tranquilo. É o que ambos desejamos mas tememos, pois, sabemos que isso é tão improvável. A vida acontece, como dizem por ai (e eu detesto), a fila anda... E, sabemos que anda mesmo! Promessas de amor eterno, amor futuro são tão vagos...

Na teoria, opção é uma palavra que exprime o pleno exercício da liberdade, do direito e da legalidade da escolha. Na prática não é bem assim. Poucas vezes fazemos as opções nas nossas vidas respeitando apenas a nossa liberdade e o nosso direito de escolha. Na maior parte das vezes, estamos optando apenas pela comodidade, pelo reconhecimento, pelo medo do desconhecido... Palavras que passam bem longe do ideal de liberdade!

Fazendo a opção pelo conjunto e não pelo unitário.

O que é isso?

Bem...

Vou dar um exemplo, ok?

Um jovem de 18 anos está fazendo sua inscrição para o Vestibular. Abrindo o Edital, ele encontra milhares de opções de cursos: Arquitetura, Publicidade, Fisioterapia, Engenharia, Jornalismo, Medicina, Psicologia, Filosofia, etc, etc, etc... Sendo ele inteligente e bom aluno qualquer uma das opções é válida! Após pensar muito, ele fica indeciso entre Medicina e Filosofia... Responda rápido: se fosse você, por qual você optaria??? 99% deve ter respondido: MEDICINA, CLARO! Se você respondeu FILOSOFIA, me mande um e-mail que eu quero te conhecer (hehehe)! E, provavelmente, assim será... O jovem entrará para a Universidade de Medicina. É ou não é? Mas por quê? Ele gosta mais de ser médico do que filósofo? Ele nem se quer se permitirá descobrir do que ele gosta mais... Medicina é uma carreira intelectualmente reconhecida, financeiramente bem remunerada e socialmente valorizada... Filosofia é sem dúvida nenhuma uma carreira que exige muito mais eruditismo, mas não dá reconhecimento, não dá dinheiro, não dá status. Ou seja, o jovem não fez a opção pelo unitário (realização profissional), ele fez a opção pelo conjunto (reconhecimento profissional).

Engraçado como de um tempo pra cá eu passei a enxergar o mundo de uma forma totalmente diferente. Até mesmo aceitando que as pessoas têm o direito de fazer uma "opção errada" e EU NÃO TENHO O DIREITO DE JULGA-LAS. Assim como tenho direito de fazer as minhas opções e ninguém tem o direito de me julgar: hoje em dia, eu nem permito isso mais. Por quê? Porque de uns tempos pra cá eu deixei de fazer as minhas opções APÓS a opção de terceiros. A minha opção de vida hoje, de forma geral, é pelo unitário e o unitário sou EU. Não foi sempre assim! Passei a vida inteira optando pelo conjunto. O que ganhei com isso? No fundo nada! Apenas uma confusão existencial danada sem saber direito o que eu sou em todos os pontos de vistas. A opção pelo conjunto gera muita frustração: você se sacrifica e se não é reconhecido você sofre. O caminho para o Inferno é esse mesmo... Continue em frente! Eu enxerguei isso. E, é o tipo da coisa que não adianta você ensinar, você tem que viver e aprender a enxergar. O caminho até aqui fez escala no Inferno e pra lá, eu nunca mais quero voltar...

Mas NÃO! Há múltiplas escolhas na vida porque a vida é dinâmica demais.

Opte pelo unitário e seja uma unidade. Não se despedace!!!

DDA E A VIDA AFETIVA

os últimos românticos: emoção em excesso e escassez de razão...

Como dizia o poeta: “Amar só se aprende amando”.E é exatamente isso que se deve aprender ao amar ou ser amado por alguém com DDA.
É verdade que tal citação vale para qualquer tipo de relação amorosa, no entanto amar uma pessoa como comportamento DDA pode exigir maestria e uma grande habilidade de Mara, uma vez que as relações amorosas, neste casos, costumam ter a mesma intensidade dos “lopings” pois tudo pode acontecer nessas relações num espaço de tempo tão curto que os amantes podems chegar ao ponto de duvidar da realidade dis fatos. Amar um DDA pode significar ter sua vida virada de ponta a cabeça em poucos minutos.

Como foi visto anteriormente, as três principais características do comportamento DDA são desatenção, hiperatividade e impulsividade.

A forma de amar será também influenciada por essa tríade de intensidade variável. Mas uma coisa é certa: em todos os caso sobra emoção e quase sempre falta razão. Mentes inquietas parecem não possuir nenhum pequeno especo que seja para abrigar a velha e cansada amiga RAZÃO.

Um DDA com hiperatividade física e impulsividade assemelha-se a um tornado apaixonado. È capaz de conhecer alguém; apaixonar-se perdidamente; casar-se; brigar; odiar; separar; divorciar; e tornar a casar-se. Tudo me menos de um mês. Exagero? É, talvez estas pessoas sejam os “ultimo românticos do litoral sul” (lulu Santos) ou ainda os exagerados que se jogam aos seus pés com mil rosas roubadas (à la Cazuza). Eles tendem a sentir as emoções de um modo muito mais intenso do que a maioria das pessoas se quer pode imaginar. Quando se apaixonam, estão realmente apaixonados, toda sua atenção volta-se para esse sentimento sem que possam controlar tal impulso, ficam literalmente cegos de paixão.
(...)

Já os DDAs que não possuem tanta hiperatividade física e impulsividade tendem a se apaixonar à moda antiga, transformam o objeto da paixão em um ser idealizado. São capazes de gastar horas e horas de seus dias pensando em no ser amado, em poesias nas quais que dirá a ele como e o quanto a vida será perfeita ao seu lado. Amam intensamente, no interior de suas mentes, na conseguem colocar em prática todas as coisas que vivem em seus pensamentos. Muitas vezes seus parceiros nem sequer sabem ou imaginam que são objetos de tão nobres sentimentos. Felizmente, toda essa emoção pode se transformar em poesia, obras literárias ou músicas.
(...).
Na verdade, os problemas no relacionamento afetivo com DDA começam a aparecer e aparecer e causar grandes desconfortos após a fase de paixão. É muito fácil se apaixonar por um DDA, o grande desafio é ultrapassar a explosão inicial e estabelecer uma relação afetiva duradoura de crescimento e respeito mútuo.

a) Esquecimentos, Distração de Desorganização;
b) Falta de controle dos impulsos;
c) Necessidade de estimulação constante;
d) Dificuldades em comunicar-se afetivamente

A essa altura, você deve estar pensando: “Farei de tudo para não me apaixonar por um DDA”. Ou se você acha que é um deles, deve estar apavorando pensando: “Onde vou encontar um parceiro que possa compreender-me e ajudar-me nessa que parece ser uma batalha de titã, que é fazer alguém com DDA ter uma relação razoavelmente estável e feliz?” Pois bem, aos primeiros respondemos: não é nada fácil ficar imune aos encantos sedutores dos DDAs. Aos próprios devemos prevenir que a tarefa não é fácil, mas está longe de ser impossível. A dica fundamental é escolher uma pessoa especial que goste de gente, com suas virtudes e suas limitações.