Um dia, saiu da minha casa batendo a porta e dizendo adeus... Que nao iria mais voltar. Que ja tinha um lar. Que estava feliz com seu lar....
E, em minha casa me fechei. No principio... Destrui paredes. Rasguei cortinas. Quebrei objetos caros que nao gostava. PRECISAVA DE LUZ! PRECISAVA DE AR!
Mudei de casa! Construi outra. Tijolo por tijolo. Hoje estou ainda colocando o decimo primeiro tijolo. Nao há numeros de tijolos determinados. Planejo os ambientes. Pinto cada um com cores inusitadas. Os moveis ainda sao os mesmos, mas com cara nova. Faço festas. Encontro gente do futuro. Reencontro gente do passado. Recebo visitas. Mas sempre estou só. Na minha casa só fica gente que eu quero. Os demais... passeiam.
E você?
Agora, volta... esmurrando a porta. Parece querer entrar novamente. Dizendo pra eu te deixar entrar. Gritando que as coisas mudaram... Mas nao me deixou saber até que ponto mudaram de verdade. Abro a porta... mas você está no hall - temos medo, somos vulneraveis. Será mesmo que você quer entar? Essa casa, vc nao conhece. Algumas coisas continuam como sempre foram. Outras nao!
Nao fique no hall... ou entre ou saia! E em qualquer uma das opçoes que você optar, faça por inteiro. Faça diferente! Faça urgente! Mas faça.
A porta tem que se fechar! Com voce dentro ou você fora. Saia do hall - é uma ordem.
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2 comentários:
puta merda
Claudinha, o que vc pôs na sua sangria? Fica de olho se esse churros que vc tá comendo aí não tem umas ervas no meio, sei não hein!