"do lar" com orgulho!
10:26 AM | Author: CD_Brasil
Faz muito tempo que nao escrevo no meu blog. E, justamente agora que tenho tanto que dizer. Dessa vez, nada das minhas afliçoes tao habituais de um espírito inquieto e, sim, da minha mais nova e fantástica experiencia de vida: ser mae. Mae da minha pequena Helena.

Experiência essa compartida em alguns momentos passados com uma frustraçao existencial: a de nao trabalhar. Últimamente, essa última sensaçao simplesmente desapareceu da minha rotina e tenho enxergado tudo de uma maneira muito diferente. “Hoy por hoy” me sinto feliz e realizada, embora nao exerça una atividade profissional renumerdada, o que chamamos no Brasil de trabalhar fora. Porque “dentro” trabalho e trabalho e muito. Talvez na atividade laboral mais compensatória para uma mulher: ser mae.

Sobre isso tenho pensado... Sobre isso vou escrever!

Ainda na gravidez, li um livro muito interessante chamado “Benvenido, Juan - cartas a un niño que va a nacer”. Livro que pretende ensinar de uma maneira bastante didática, a difícil e importante tarefa da maternidade. Há várias passagens interessantes no livro. Mas destaco duas: a dependência do bebê e a presença da mae no primeiro ano de vida.

Os bebes nascem sem terminar, afirma o dito livro.
“Ahora resulta que, después de tirarte nueve meses viviendo como rey dentro de mí, vas a nacer inacabado, como si tratase de una obra de arte a medio rematar(...) Pensad en un niño recién nacido. Es indefenso, frágil, no puede buscar nada por si solo, ni alimentarse, ni desplazarse para buscar comida. Es un ser absolutamente dependiente, que necesitará TODO el primer año de vida para completar su organización física y mental y para construir sus mecanismos de adaptación.”
Nesse primeiro ano de vida da Helena, sinto que dou a luz a todo momento: quando a amamento, quando a alimento, quando troco suas fraldas, quando embalo, quando troco de fralda outra vez, quando a levo ao médico, quando a ensino a brincar,quando a faço dormir, quando dou banho, quando canto, quando a ajudo a colocar-se de pé e ir começando a explorar o mundo nessa posiçao tao própria dos seres humano. Estou parindo de novo, toda vez que sinto que ela depende de mim.

Outra parte bastante interessante do livro é quando afirmam:
“El interés por la felicidad de los niños es un indicador de que las sociedades son sensibles a las necesidades de los mas débiles. Pero, además, si una persona vive la infancia tranquila, con la presencia de su madre o su padre de forma regular, es muy probable que de mayor sea un adulto equilibrado. Y ahí quería llegar:¿sabéis cuanto se ahorraría la sociedad en reformatorios, en policía, incluso en perdidas por baja producción de ciudadano infelices?(...) Ha dicho Kofi Annan, el secretario general de ONU, que cada dólar invertido en la infancia produce, a la larga, siete dólares. Así que, mirándolo por la parte puramente económica, la cosa merecería la pena.”

Depois que esses dois conceitos entraram na minha cabeça, a sensaçao de satisfaçao é enorme. Eu e minha pequena Helena somos PRIVILEGIADAS. Ela por ter a sua mamae cuidando-la, orientado-la, educando-la e AMANDO-LA. Eu por presenciar TUDO do desenvolvimento dela. Afinal, a única coisa que pega é o fato do meu dinheiro nao entrar no orçamento doméstico, mas felizmente nao é indispensavel para a nossa manutençao graças ao papai. Estamos fazendo um investimento no nosso bem mais precioso, nossa Helena!

Por eso, Cariño, que actualmente me siento tan feliz! Te quiero.
|
This entry was posted on 10:26 AM and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

0 comentários: