PACIÊNCIA
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não...a vida não para)
Paciência, s.f. virtude que consiste em suportar os males ou os incômodos sem queixume e com resignação (...) // Perseverança na continuação de um trabalho, não obstante as suas dificuldades e demora (...) //Paciência! forma elíptica por tenhamos paciência, que se empregapra exprimir resignação. // Fazer perder a paciência: irritar, excitar, provocar a coléra ou mau humor. // Tenha paciência, locução que se dirige aos mendigos quando pedem esmola e de lhes não dá (Portugal); modo de pedir desculpas de uma mal que involutariamente fazemos. // Perder a paciência, impacientar-se// Ter paciência, sofrer com resignação // F.Lat Patientia.
Dicionário Caldas Aulete
Paciência? Não possuo esta virtude! Se ter paciência é a desculpa dada por não receber a esmola, agradeço a Deus por não possuir tal virtude. Mas as vezes, como diz o compositor, o mundo pede um pouco mais de alma... E, de alma eu te dei o meu tempo... Mas, será que tínhamos tempo a perder? Não, nós não tínhamos... Entre indas e vindas, encontros e desencontros, descobertas e perdas, durante meses vivemos um impasse. Eu me comportei sem nenhuma resiganação, com muita impaciência, exaltação e IRA... Muita ira! No entanto, sem você perceber, eu venho me despedindo e te entregando, como você mesmo tanto me pediu, o melhor de mim! Entrega que apesar da sua desconfiança nunca foi tão completa, tão intensa, tão generosa... Você teve o melhor (mesmo) de mim! E te dei por opção... a opção pelo unitário (generosidade) e não pelo conjunto (conquista do trófeu). Sei que você ainda está indeciso, confuso, amendrotado, perdido. Mas, a verdade é que mesmo diante de tanta emoção, temos uma vida racional a ser vivida. Somos o que escolhemos ser! Se não estamos satisfeitos com o jeito que somos, devemos reavaliar as nossas escolhas e partir para um modo diferente de viver e ver as coisas. É isso que eu estou tentando ao embarcar para a Espanha... Tentar ser diferente do que eu sou! Pelo menos, em parte.
Hoje, um amigo me disse duas coisas sabias:
- amor não é um sentimento, amor é uma atitude.
- paixão é virtude, amor é virtudes e defeitos.
Diante disso, vejo que não nos amamos, estamos apaixonados! Nossa relação não teve atitude! Nossa relação, até pelo meio, idealizou personagens - o que chamam de amor platônico. Platônico ou não a verdade é que digo adeus com o coração frustrado por um lado e realizado por outro. Obrigada por tudo! Desculpe os meus defeitos! Busque a felicidade...
A melhor opção existe, mas, ela não vem pronta. É um processo!
0 comentários: