Realidade, s.f. qualidade do que é real; existência real e não imaginária Porque para mim o sono não é repouso e os fantasmas das sombras são mais crúeis do que os fantasmas da realidade. (Herc). // O que existe realmente (...) // Na realidade ou em realidade (loc. adv.), efetivamente, na verdade, com efeito: e em realidade que é senão pó tudo isto que me cerca? (Castilho) // F. Lat Realitas.
Dicionário Caldas Aulete
REAL X IRREAL(virtual)
Quem é capaz de definir os limites entre a realidade e a irrealidade (ou virtualidade) ?
Limite, s.m Linha de demarcação entre terrenos ou territórios contiguos; marco; baliza (...) // Raia ou fontreira que separa um país de outro // Termo, extremo, confins, meta, fim (...) // Termo que se pode ou não ultrapassar (...) // (Mat.) Limte aproximado do erro, de um número, uma quantidade (...). F. Lat. Limes, Limitis.
Dicionário Caldas Aulete
Acho que NINGUÉM é capaz... NINGUÉM!!!
Limites são linhas imaginárias ditadas por regras, conveções ou acordos - se são imaginárias não existem e se são ditadas por regras, convenções e acordos são humanas e logo, sujeitas a erros ou aproximações.
Diante disso, sinto-me muito a vontade para dizer que o meu sentimento de hoje e de ontem são ambos reais, embora não estejam delimitados pela velha opinião formada sobre realidade e virtualidade emocional. Não posso e jamais aceitarei críticas ou "conselhos" que me digam que eu não vivi na realidade. Impossível concordarmos neste ponto de vista.
Chegamos ao limite... Limite no sentindo de FIM!!! Aliás, chegamos em vários limites!
Limite entre a razão e a emoção...
Limite entre o pensamento e a ação...
Limite entre o certo e o errado...
Limite entre o bem e o mal...
Chegamos ao limite (extremo) de um processo turbulento.
É hora de partir e repartir... Hora de estar ao meio, mas por inteiro. Tenho estranhado a minha tranquilidade. Eu pedi a Deus muita tranquilidade: perto do fim, no fim e depois do fim. Sim, serenidade e resignação - quem diria? Deus me deu. Até agora, não me debati, não esperneei, não desesperei - a tão comum implusividade foi freiada. Tanta serenidade me traz um certo desconforto. Eu não sou assim!!! Cadê meus gritos? sem som! Cadê meu choro? sem lágrimas! Cadê a minha luta? sem ação! Apenas resignação. E porque? Deixei de fazer birra e aceitei que o mundo não gira entorno do meu umbigo... Fazer birra, chorar, puxar meus cabelos, gritar, rolar no chão e sofrer só faz mal a mim mesma. Prometi que nunca mais eu saía do meu centro e hoje confirmei essa decisão: eu só quero ser feliz e eu vou ser feliz, aliás, eu sou feliz!
Inegável - eu mudei!
Só hoje tive forças para escrever. A resposta esperada chegou, a pessoa amada partiu (sem nunca ter chegado). E ai? Foi real? No meu ponto de vista REALISSIMO... O que senti ontem está aqui e o que sinto hoje está aqui...
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